sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sinestesia...


Do teu abraço forte, do seu sorriso escandaloso, das nossas maças do rosto queimadas nas tardes de um dia quente, das bochechas já doídas e do baço já sem fôlego, das mãos empoeiradas de apoio para sentar no chão, das calças sujas do chão, das notas amarelas esquecidas com o caixa, dos caminhos percorridos, da felicidade, da liberdade procurada em cada canto da cidade, dos amores bem feitos e não desfeitos, das esquinas, de noites viradas, sem dores, sem crimes, das horas, dos cafés, das chuvas bem vindas, dos dias ensolarado com passarinhos cantantes, dos olhares sinceros, do barulho de curiosidade, do silêncio das lágrimas, do que nunca aconteceu; da cor do sorvete derretido, do barulho das balanças, as árvores mais verdes, vento forte, folhas secas caídas ao chão, o barulho do gelo trincando, do gosto azedo do limão, das caretas, dos caretas, das bolhas de sabão, das ameixas descascadas, memórias reais, irreais, leais, desleais, som da guitarra, do movimento; dos cabelos ao vento, da roda da bicicleta, das mãos nas cordas do violão, passos, olhares, das miragens terríveis, e belas.
Saudade, do doce, do amargo, do amor simples e direto!

Por L.L.