sexta-feira, 30 de abril de 2010


“Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
'Ponham-me a cruz no princípio...
E a luz da estrela no fim!' ”

Mário Quintana.

Seria a vida tão incompleta assim?

"Sinto que minha vida ta incompleta, mas na realidade ela nunca esteve completa, sempre me faltou algo. Certas coisas a gente ganha, outras a gente perde infelizmente, cultura, mania, um jeito de falar, de escrever, a gente perde cartas, fotos.
Perdemos lembranças, e perdemos também pessoas não pelo simples fato de perder naturalmente, mas sim porque pessoas, lembranças ganhamos a cada dia, porém nenhuma e nem ninguém substitui, são inesquecíveis.
Temos as pessoas mais importantes na nossa vida, alguns só têm os amigos, outros têm os pais, outros a mãe, a avó, o avô, o tio, a tia, o primo, a prima, um chefe, um professor, um namorado, uma namorada e talvez até aquele passageiro sentado ao seu lado que você conversou por 12 horas enquanto viajava para ver qualquer outra pessoa importante, claro que grande parte das pessoas tem todos estes, ou parte destes.
Cada um nos conta histórias diferentes, nos mostra seu lado da vida, nos ensina para a vida, outros se tornam importante por pequenos gestos que também são grandes gestos.
Como cada um tem sua pessoa importante a minha era uma italianinha de 87 anos, e com toda a certeza de que minha "nona" minha AVÓ foi a mais inesquecível, não posso ver ela todo dia, nem abraçar, nem encher de beijos, mas sinto que ela esta viva dentro de mim, não foram muitos anos que passei com ela, mas com toda a certeza de que os 8 anos que convivi com ela aprendi que coisas simples realmente fazem a diferença. Aaah! Como eu a achava sabia não pelo fato de eu achar tão bonito o jeito como ela falava italiano, mas porque ela realmente sabia sobre tuuuudo, e tinha sempre um pouquinho a ensinar a cada um, ela fazia amizade com todos, e também ajudava a quem ela pudesse, ela tinha um coração tão puro, um coração tão bom, e sempre tinha uma historinha pra contar, e é assim que eu me lembro dela, na real não tem como lembra dela que outro jeito.
São lembranças, e bons momentos que eu não só guardo na minha caixa de recordações qual posso abrir a cada segundo, como eu guardo também na minha caixinha chamada memória.
Sinto uma falta enorme dela, mas sei que ela ta me guiando pro caminho certo mesmo que eu tropece ela me da força pra que eu siga em frente.
Sentir a falta de algo é muito, muito estranho, sentimos falta de tanta coisa, e sempre sentiremos, porque a vida nunca nunca será completa, mas que todos tenham histórias, lembranças para contar, pessoas para se espelhar e ter de quem falar, fotos e cartas para mostrar e muita muiita coisa a ensinar, mesmo se sentindo incompleto".

L.L.

sábado, 10 de abril de 2010

O sonho acabou!


Bem não posso escrever muito porque estou atolada de coisas pra fazer, mas parei com tudo o que estava fazendo e neste exato momento é 22:04 e antes que eu me "esquecece" ou desse 24:00 (meia noite) eu vim aqui comentar que hoje fazem 40 anos que o sonho acabou :( esclarecendo eu sou mais uma das milhares fãs dos reis do "iê iê iê" e então há 40 anos atrás Paul estava anunciando sua saida da Banda.
Paul mesmo afirma na autobiografia do grupo "Anthology" "Não deixei os Beatles. Os beatles deixaram os Beatles, mas ninguém quer ser o que diz que a festa terminou"
Todos sabemos que os Beatles se sepraram por vários motivos, e talvez pelo mesmo que as pessoas se separam, cada um precisa de um tempo para si mesmo, e ali cada um queria viver a sua vida.

- Sou fã dos beatles pela sua grande qualidade musical, mas é muito mais que isso é a história da banda que me comove.
Os beatles não era uma banda qualquer os Beatles eram John, Paul, George e Ringo. E se fossem qualquer outro grupo, quando Paul anunciou sua saída bastaria substituir o baixista, mas ja dizia Ringo Star "A históira dos Beatles, é a história de 4 caras que se amavam" e é isso que me admira neles.

Um grande beijo!

L.L

terça-feira, 6 de abril de 2010

Saudadezinha!

Uma saudadezinha acaba de bater em minha porta
Ai como eu te odeio, mas como já dizia Tati Bernardi "que eu nunca desista de te odiar tanto assim, porque não pode existir no mundo ódio mais cheio de borboletas notas musicais e passarinhos azuis"
é uma saudade que dói, saudade de cada detalhe, do jeito que você ria pra mim, saudade de quando você ficava indignado e com muita raiva me falava sobre seus prós e contras, saudade de você bravo comigo porque eu tinha muitos amigos virtuais, saudade de sentir o seu cheiro, das malicias, saudades da tua jaqueta de couro que sempre me esquentava e não deixava eu sentar na grama molhada, saudade de quando você se revoltava contra o mundo, e de quando você fazia eu me acalmar quando eu estava aos prantos, você dizia que tudo ia ficar melhor mesmo sabendo que as coisas não seriam assim, me fazia acreditar que um dia tudo poderia dar certo pra mim; pra você e pra nós e nós estaríamos juntos enfrentando qualquer coisa, ah! que saudade de pegar o telefone e pensar em fazer uma ligação "interurbana" pra saber como você está, até que a janelinha aparecia e não dava cinco minutos já e ela estava piscando na tela do meu computador; junto dos meus olhos e com o abrir do meu sorriso, que saudade de ficar preocupada contigo quando você passava mal mesmo sabendo que era de tanto beber, ah que saudade de ouvir você falar que odeia Mc Donald mesmo eu estando devorando um,e quando você ficava bravo comigo e dizia "sua feia, chata, boba e bunduda " saudades das brincadeiras que só você ou nós entendíamos. São tantas lembranças que ficam junto dela uma pontinha de tristeza e dai eu lembro que Andorim Barbosa disse "a tristeza é um bichinho que parrueta sozinha e como dói a bandida, parece rato em queijo parmesão" e é assim que me sinto, com a cabeça cheia de lembranças, com o coração cheio de tristeza e com saudade da tua força, saudade de você.

L.L.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Inicio do dia.

"6:30 da manhã e eu estava ali na cama deitada, com os olhos esbugalhados, algo não me deixava dormir, mas só conseguia ouvir os barulhos dos pássaros e dos carros, mas tudo desaparecia quando ouvia um som longe e que parecia estar encostado ao meu ouvido dizia "eu amo você, eu amo você, eu amo você" e eu sorria. Eis que aos poucos essa voz desaparecia junto ao meu sorriso. Fechava os olhos, me debatia na cama inquieta, abria os olhos, bocejava constantemente, e algo não me deixava dormir. A saudade batia ferozmente contra meu peito que doía, já passara 1 hora e esta agonia continuava, um turbilhão de coisas se passavam pela minha cabeça, o medo, lembranças, insegurança, fé junto de tudo uma grande tristeza, mas tudo superava quando a saudade batia e mais uma vez eu ouvia "eu amo você, eu amo você, eu amo você" era como se essa voz fosse uma força, mas junto dela o medo continuava o medo de perder de perder quem eu sabia que estava junto de mim falando estas três palavras, eu me debatia na cama como se estivesse com alguma dor insuportável eu estava só que dessa vez era interna, no coração, e então lagrimas começaram a cair, ainda era muito escuro e eu queria me livrar de tudo isso, colocava meu rosto contra o travesseiro e tentava fechar os olhos como se algo fosse ajudar com o meu pensamento ali na voz que parecia bonita, porém me atormentava e assim nessa agonia se passaram as horas até que eu cai num sono profundamente sem eu ver e quando eu menos esperava, já eram 10 da manha e ali eu acordava como se eu tivesse vivido apenas um sonho que poderia chamá-lo de pesadelo".

L.L.