quinta-feira, 21 de abril de 2011

sentimento de saudade, e um futuro necessário desapego!




Vim falar de mim, de um sentimento, simples, todos sentem, eu talvez mais do que o normal, mas do mesmo jeito que bate, aperta, e sua cura seja um longa, assim como um tratamento médico, onde a única coisa que pode ser feita, é esperar, e ter esperança de que se melhore, se cure. É como uma grande tempestade que demora para vir e demora para acabar, e basta ter calma para que passe o mais rápido possível, você pode se distrair, e esquecer que o mundo está caindo lá fora, pode não ligar para tudo e todas as coisas que estão acontecendo em sua volta, pode até esquecer, mas há sempre aquele momento em que você deseja colocar o pé para fora, e então tu para e pensa que não é o suficiente e nem o certo esquecer de tudo para que algo que doa pra ti, simplesmente passe.
Eu to assim, já pensei nisso várias vezes nesse ano que nem faz muito que começou, mas o bastante pra que eu tenha pensado em desistir, e também me distrair o bastante, mas chegou a hora de querer colocar a ponta do nariz pra fora, e ver que essa tempestade continua.
Eu sempre esperei por aquele último ano da escola, sempre sonhei estar lá, e ver os baixinhos falarem daquela turma da escola com orgulho e com vontade, assim como eu já fiz, sempre me falaram que era ótimo estar lá, eu cheguei lá, e não quero mais estar lá de jeito nenhum, é como você olhar para traz e ver todas as suas lembranças, seus amigos que alguns ficaram e outros foram, seus professores, os momentos mais inusitantes; legais; e chatos daquela escola, que entrei e ajudei a construir. Nessa etapa final, juro que é a mais difícil, a mais divertida, mas, mais dolorida e um tanto desanimadora também, é um conjunto escolhas: escolher profisssão, escolher outro lugar pra poder ajudar a construir novamente, e aprendar a dar mais uma vez tchau, dessa vez para quem te acompanhou.
Na minha concepção de estudante, o último dia de aula, era como se fosse o último dia do ano, e o primeiro, o início do ano, mesmo não sendo, mas fazendo desse meu calendário, aquele período todo de férias, era uma pausa que sei lá, não tinha muito sentido, e mesmo que agora meu último dia de aula, que seria o último dia de ano, vai ser difícil olhar pra ele e pensar que ano que vem eu não volto, ou é claro pretendo não voltar, é afinal uma segunda parte da tua vida, mas saber que vou trocar o caminho, aquelas matérias por um curso só, os proefessores, e os colegas, é bonito, é legal e divertido, sonhado, mas um tanto quanto dolorido.
Toda essa minha parte de estudante que foi vivida em dois colégios, intensamente no último onde conheci professores, serventes, fiscais, e administradores maravilhosos, e é claro outros estudantes como eu, onde alguns apenas ficaram, essa classe é a que doi mais, porque foram eles que foram feitas as bagunças, e viram todas as minhas fases, destes posso tirar duas pessoas especiais, que estão se tornando distantes, mas ao mesmo tempo, contornando com um pouco de cuidado, tentando juntar tudo isso, e viver o intenso que é possível, mesmo que os destinos sejam iguais, é como se fossem folhas secas, caem das árvores de onde estavam grudadas com outras folhas e seguem seus caminhos sozinhas, ás vezes iguais, ficam paradas por certo momento na calçada, depois voam, livres, uma pra cada lado, com a ajuda do vento, e talvez possam se esbarrar um dia, ou não.
E simples, é disso que sinto medo, angustia, e tristeza, de saber que sou uma folha pronta pra cair da árvore, e voar livremente, podendo ou não esbarrar, nos meus amigos, e colegas que um dia foram um tanto quanto especial pra mim, por viverem parte da minha vida, e fazerem parte da minha história.



Por L.L.



Ps: foto tirada por mim! rs

Talvez eu não seja tão diferente assim, falo estranho e falo mesmo, mas deixei de ligar para isso, deixei de ligar pro meu nariz, e também desisti de emagrecer, parei de tentar agradar as pessoas, descobri que as vezes ficar e fazer as coisas sozinhas são muito (ou um pouco aos menos) melhor para seu próprio ego, sem estar fazendo quase tudo ou nada para os outros.


Gosto da anormalidade, gosto do cabelo da menininha, que todo mundo fala por causa do seu rabo de cavalo e também do menininho que usa sua calça centropeito, gosto do indiferente, mas o diferente simplesmente me atrai, me atrai as coisas que não seguem regras, e não é que eu goste mas acho necessário seguir algumas regras, e o necessário ás vezes me encanta, nada por completo, nem sempre, somente ás vezes.


Os últimos dias me fizeram esquecer de mim mesma, ou talvez o próprio e proporcionalmente o contrário, tavez o pensamento mais em mim, me fez mais carente, menos amorosa, e mais tediante. Gostei dos últimos dias, ou não gostei, não sei ao certo. Gosto de mim isso basta, talvez eu só esteja ocupada demais para meus amigos ou eles pra mim, mas eu gosto das pessoas, da anormalidade delas, da diferença entre elas, dos cigarros e cafés.



Por L.L.
Caros, poucos, fieis, primeiro, ou nunca leitores,



Eu sei que ando distante, e não escrevo mais, a verdade é que não é questão de não querer, as vezes eu quero, e quero muito, mas o tempo virou caos, e a questão é essa, tempo.
O estudo, o tempo sentada em carteiras, eu penso penso, divago, e escrevo muito na minha cabeça, e são lá que os textos ficam. Escreverei pouco, mas espero um dia escrever a felicidade de ter passado no vetsibular, é sério! risos.








Por L.L.