quinta-feira, 16 de maio de 2013

Some People (one people)



"Tem gente que chega devagarzinho na vida da gente que de repente ocupa um lugar imenso, e mesmo ocupando bastante espaço sempre aperta um pouquinho pra que caiba mais gente, essas pessoas dão sempre um jeito de encostar mais nos cantos não deixando que ninguém roube seu lugar. 
São dessas pessoas que a gente lembra a qualquer hora, na fila do caixa, na mesa do bar e na compra de qualquer besteira. Que a gente ri baixinho porque lembra o tempo todo de momentos felizes, mas que também a gente lembra-se do nada por saber que essas pessoas estão em algum lugar precisando de cafuné. 
São dessas pessoas que a gente sente falta o tempo todo, quando pra elas caibam por vários motivos afastamento, e são dessas pessoas que a gente sente saudade mais e mais e vive nostalgia a cada segundo. 
O tempo passa tão depressa, os minutos não são mais os mesmos, as horas sempre dão um jeito de voar e o dia de amanhã já é o de hoje que já e ontem, o tempo muda, essas pessoas não."


Por L.L. para 'essa única pessoa' (M.L.)


quinta-feira, 14 de março de 2013

(Des)Amor.



  Já faz tempo que não falo do amor, porque em época de seu esquecimento me perdi na embriaguez da minha solidão. 
Penso e entristeço que preço que pago, desse “amor” dado em forma de prazer por dias, por uma noite, e seguido de socos ao estômago.  Paro o mundo para suspirar nas lembranças dos tons coloridos que tu deixavas nos meus dias, o sentimento de que as filas dos bancos eram divertidas e as chuvas inesperadas não eram ruins e suspirava como mel um ‘sou sua’ sem sequer me importar.
  Disfarço a rotina com sorriso, mas as cores marcantes viraram tons pastel pra mim, e estão prestes a sumirem na água corrente ao lavar seus pincéis para pintar o rosto de quem tem te feito chegar mais tarde cor laranja avermelhado e/ou 'morenisse' de menina. Não, tu não és tão esperto assim e o destino se encobriu de abrir meus olhos desconfiados, que ardeu feito gado em ferro a brasa.
Você mesmo te entrega quando fala mais fino com ela me deixando prisioneira na roda no jogo das facas, fazendo do ciúme o belo espectador que nunca tive. Em outros tempos, não desistia, mas desse jogo em que a aposta sempre foi mais minha, resolvo perde-lo da mesma forma que perco a areia pelos cantos da mão quando tentei segurá-la.
  Jamais esqueço, mas deixo-te agora, da mesma forma que deixasse teu cheiro no meu travesseiro e que a água (infelizmente) lavou.
Com tristeza, por: Lais Lodi / L.L.


segunda-feira, 2 de julho de 2012



"Entre beijos roubados nasce amores em cafés, como um deboche aos chocolates amargos que como a torre tentam permanecer em  pé"



Por L. L.

E ponto.

    
 
    "Ás vezes é preciso aparecer uma pequena pedra no sapato para saber que existe alguma coisa errada, é preciso quebrar a cara milhões de vezes com amesma pessoa pra saber que ela não é o seu mundo, e nem seu oxigênio, é preciso acontecer muitas vezes a mesma coisa, pra você poder dar risada da última, e saber que quem é dona do seu nariz é você mesma.

     É triste, é chato, e é necessário saber, e esperar para que um dia seja melhor, mas, eu sabia o tempo todo, que quem faz meu eu, sou eu, quem faz meus sonhos, sou eu, nada disso ele ia me dar, só um beijo e nada mais."
 
 
 
Por L. L.

sábado, 5 de maio de 2012

Estúpido amor.

          "E então você tenta, reclama, mas mesmo assim ainda chora pelos cantos enquanto ninguém te vê, passa dias fazendo algo que não gosta pra não precisar lembrar de quem  tanto o machucou,  acha motivos, afazeres e tenta rir com alguma amiga boba, acha mil motivos pra odiar, odiar mesmo  com todas as forças, mas no meio da noite você mesmo se pega abraçando o travesseiro fingindo estar abraçando ele tão forte que até você fica sem forças, e tenta encontrar motivos, razões pro desapego, da uma virada de olhos e mil codinomes para justificar a personalidade, inventa defeitos e num só dia se sente forte de mais pra reclamar que ele é um bosta, cafajeste, mas ao mesmo tempo tem mil motivos pra lhe atribuir qualidades e estar morrendo de amor, sente saudade e a cada roupa que veste logo transforma-o em pensamento “será o que ele acharia”, as lembraças retomam a mente, e a cada coisa que faz cai sempre na mesma pessoa, ele.
       Então você pensa, repensa, fala a mesma coisa que é hora de você ser feliz, da uma empinadinha no nariz por cinco segundos, tempo suficiente pro pensamento voltar que mais feliz com ele do que sem ele, mais feliz com mais uma chance, com mais um beijo, com fortes palpitações no coração até que se transforme em pura overdose de paixão.
     Uma coisa é certa, ele é inteiramente estúpido e você estupidamente apaixonada por ele. Boba!"



Por L.L. 

keep calm and carry on.

Voltei! ou melhor, quase.
 

"Tenho um quantidade de textos pra postar, e eu vou tentar mudar o blog aos pouquinhos um novo 'layout' (e coisinahs novas do que só textos sobre comportamento) enfim, só pra quem lê (e eu acho que os leitores ja abandonaram o blog), mas, mesmo assim eu não passei no vestibular e to prestando denovo, se eu passar eu  comunico aqui em grande festa.
Enfim, escrevi sobre como fiquei sozinha (é perdendo amigos por varias partes do BR) e como aprendi, o que rolou (isso inclui as festividades do final de ano, as férias...), vou postando com os poucos tempinhos que me sobram.
daqui um mês eu mudo tudo e dedico uma semaninha ao blog. :))
esse é só um comunicado, but, Keep calm, I'm back"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sinestesia...


Do teu abraço forte, do seu sorriso escandaloso, das nossas maças do rosto queimadas nas tardes de um dia quente, das bochechas já doídas e do baço já sem fôlego, das mãos empoeiradas de apoio para sentar no chão, das calças sujas do chão, das notas amarelas esquecidas com o caixa, dos caminhos percorridos, da felicidade, da liberdade procurada em cada canto da cidade, dos amores bem feitos e não desfeitos, das esquinas, de noites viradas, sem dores, sem crimes, das horas, dos cafés, das chuvas bem vindas, dos dias ensolarado com passarinhos cantantes, dos olhares sinceros, do barulho de curiosidade, do silêncio das lágrimas, do que nunca aconteceu; da cor do sorvete derretido, do barulho das balanças, as árvores mais verdes, vento forte, folhas secas caídas ao chão, o barulho do gelo trincando, do gosto azedo do limão, das caretas, dos caretas, das bolhas de sabão, das ameixas descascadas, memórias reais, irreais, leais, desleais, som da guitarra, do movimento; dos cabelos ao vento, da roda da bicicleta, das mãos nas cordas do violão, passos, olhares, das miragens terríveis, e belas.
Saudade, do doce, do amargo, do amor simples e direto!

Por L.L.