Penso e entristeço que preço que pago, desse “amor” dado em forma de prazer por dias, por uma noite, e seguido de socos ao estômago. Paro o mundo para suspirar nas lembranças dos tons coloridos que tu deixavas nos meus dias, o sentimento de que as filas dos bancos eram divertidas e as chuvas inesperadas não eram ruins e suspirava como mel um ‘sou sua’ sem sequer me importar.
Disfarço a rotina com sorriso, mas as cores marcantes
viraram tons pastel pra mim, e estão prestes a sumirem na água corrente ao
lavar seus pincéis para pintar o rosto de quem tem te feito chegar mais tarde cor
laranja avermelhado e/ou 'morenisse' de menina. Não, tu não és tão esperto assim e o destino se encobriu de
abrir meus olhos desconfiados, que ardeu feito gado em ferro a brasa.
Você mesmo te entrega quando fala mais fino com ela me
deixando prisioneira na roda no jogo das facas, fazendo do ciúme o belo
espectador que nunca tive. Em outros tempos, não desistia, mas desse jogo em
que a aposta sempre foi mais minha, resolvo perde-lo da mesma forma que perco a
areia pelos cantos da mão quando tentei segurá-la.
Jamais esqueço, mas deixo-te agora, da mesma forma que
deixasse teu cheiro no meu travesseiro e que a água (infelizmente) lavou.
Com tristeza, por: Lais Lodi / L.L.
e quem nunca passou por isso?
ResponderExcluir*-* e no final tudo passa ...
seguindo e nova leitora
http://helpanaemia.blogspot.com.br/
e sempre dói um pouquinho.
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